29 ABR 2024

Governo de Santa Catarina endurece com professores grevistas

Deflagrada no último dia 23, a greve dos professores da rede estadual de ensino foi duramente criticada pelo governador Jorginho Mello em vídeo nas redes sociais e, em nota do governo à imprensa, foram anunciadas medidas de punição aos grevistas.

Para garantir o acesso de todos os alunos às aulas, o Estado exige que os grevistas retornem para a sala de aula e somente desta forma se dispõe a dialogar sobre remuneração. Segundo dados divulgados pelo próprio governo, cerca de 10% da categoria estaria em greve e os 90% em atividades normais foram elogiados. 

Entre as demais medidas anunciadas estão o desconto das faltas injustificadas dos professores grevistas e a contratação de professores temporários para manter as aulas funcionando.

Em resposta aos grevistas e como forma de informar a sociedade, Jorginho Mello destacou que, com base nos portais de transparência de cada Estado, Santa Catarina paga a maior média salarial da região Sul aos profissionais da Educação, superior em cerca de 15% à paranaense e aproximadamente 50% maior que a gaúcha. Confirmou que o governo vai aumentar em mais de 100% o vale-alimentação; revisa o desconto de 14% para aposentados, o que garante que recebam um valor maior todos os meses no benefício; garantiu que todos os professores tenham um horário remunerado fora da sala de aula para planejar conteúdos e preparar provas. 

O Governo deixa claro, no entanto, que o pedido da descompactação da folha de pagamento é absolutamente inviável no momento e custaria R$ 4,6 bilhões e violaria a Lei de Responsabilidade Fiscal.

Ao final, Jorginho Mello afirma que “trabalha no maior concurso da história para contratar 10 mil novos profissionais na Educação".