Eleições 2022: Amin vai para a disputa; Moisés corre atrás do prejuízo e Jorginho está afiado na oposição; Procuradoria Especial da Mulher completa um ano e nós ganhamos o presente

O aniversário de um ano da Procuradoria Especial da Mulher da Assembleia Legislativa deve ser comemorado por todos, mulheres e homens.

O órgão tem como finalidades a defesa e a promoção da igualdade de gênero, da autonomia, do empoderamento e da representação das mulheres, além do enfrentamento da discriminação e da violência contra a mulher, bem como o fortalecimento e a divulgação da rede de proteção das mulheres nos municípios.

Para comemorar a data, a Alesc e a Procuradoria Especial da Mulher disponibilizam a partir desta data um celular com o número (48) 9995-0959, onde poderão ser feitas denúncias ou obter informações para auxiliar as mulheres no estado. Esse telefone estará disponível 24 horas e pode ser acessado via Whatsapp. Além dele, a Procuradoria tem como meios de contato o telefone fixo (48) 3221-2885 e o e-mail [email protected].

Parabéns a Alesc, em especial a Bancada Feminina.

Amin no páreo

Quem acompanhou a reunião Progressista na última segunda-feira (13), percebeu que o que antes era apenas estratégia para fortalecer o partido, se transformou numa possibilidade real.

O senador Esperidião Amin, duas vezes governador, duas vezes prefeito de Florianópolis e uma vez deputado federal está no páreo.

Por sua trajetória e história, Amin é sempre um nome forte. Vale lembrar, no entanto,  que a falta de espaço para novas lideranças gerou enfraquecimento de seu partido que nas últimas eleições alcançou apenas uma cadeira na Câmara Federal para Angela Amin e três na Assembleia Legislativa para João Amin, Altair Silva e José Milton Scheffer.

Este cálculo deve ter sido feito e pesado na decisão de Amin. Afinal, sem coligações nas proporcionais, esta é a possibilidade de fortalecer as candidaturas.

Moisés em dias complicados

Uma crise anunciada na área da saúde com a falta de leitos de UTI para atendimento de crianças e recém-nascidos, na época do ano em que sempre ocorre aumento dos casos de doenças respiratórias e, ainda, com a pandemia por Covid-19. O governo corre para anunciar novos leitos, mas se sabe que não é algo que possa ser feito rapidamente. É preciso abrir os espaços e enfrentar a burocracia para credenciá-los ao Sistema Único de Saúde (SUS). Faltou gestão.

Os catarinenses também estão decepcionados com o resultado da sindicância feita pela Secretaria de Estado da Saúde que acabou por inocentar os servidores envolvidos no processo de compra dos 200 respiradores, de uma empresa fantasma e ao custo de R$33 milhões pagos antecipadamente. Somente a servidora Márcia Pauli, superintendente de Gestão Administrativa, foi suspensa por 15 dias de afastamento pelo descumprimento de normas processuais. Vai render na campanha.

Jorginho aproveita e reforça oposição

É só acompanhar as redes sociais do pré-candidato ao Governo do Estado, senador Jorginho Mello (PL), para observarmos que não faltarão críticas em sua campanha ao seu principal opositor Carlos Moisés. Os temas citados acima são somente as primeiras munições.

Mello tem discurso, mas está ainda com problemas para escolher seu vice.