14 JUN 2023
Boas perspectivas para obras estratégicas nas rodovias federais em Santa Catarina
A construção das terceira faixas no trecho inicial da BR-282, entre Águas Mornas e Alfredo Wagner, deve começar no primeiro semestre de 2024 e as duplicações das BRs 470 e 280 deverão manter bom ritmo com o orçamento de 2023 disponibilizado para o DNIT catarinense. O setor produtivo catarinense que há anos reivindica investimentos e celeridade na manutenção e duplicação nas rodovias federais em Santa Catarina, entra no segundo semestre do ano com melhor expectativas quando ao andamento destas obras e, também, para 2024. Nesta quarta-feira (14), a Federação Indústrias de Santa Catarina (FIESC) reuniu sua Câmara para Assuntos de Transporte e Logística e recebeu o superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Alysson de Andrade, para apresentar o plano de ação do Ministério dos Transportes para o Estado.
Alysson anunciou que a licitação para contratação do projeto das faixas adicionais na BR-282 será lançada em julho. Disse que as obras emergenciais que estão sendo feitas no trecho, em razão das fortes chuvas registradas no começo do ano, preveem os recuos para as terceiras faixas. Estas obras pontuais devem ser concluídas em 30 dias.
O aumento no orçamento deste ano para o órgão garante avanços na duplicação das BRs 470 e 280. Além dos R$ 938 milhões previstos inicialmente, explicou, foram obtidos com a administração federal do órgão recursos adicionais de R$ 482 milhões, totalizando R$ 1,42 bilhão para investimento em manutenção e ampliação das rodovias federais que cortam o estado. O engenheiro estima que o DNIT deve conseguir quitar as desapropriações para a duplicação BR-470 até o fim de 2024, além de manter o ritmo atual das obras nas duas rodovias.
Diante dos dados apresentados, o presidente da FIESC, Mário Cesar de Aguiar, destaca que há recursos para dar andamento a todas as obras rodoviárias estratégicas, como as BRs 280, 470, 163, 285, 282 e 158, além de recursos para a manutenção das estradas “Precisamos garantir e torcer para que os recursos previstos sejam aplicados e as obras sejam executadas”, disse.
* imagem divulgação Fiesc