20 NOV 2023

Floripa antirracista: Capital avança em políticas públicas para negros. O racismo ainda é uma triste realidade

Na semana da Consciência Negra foi assinado pela Prefeitura de Florianópolis, 40ª Promotoria de Justiça da Capital e por representantes de movimentos sociais, o projeto de lei que institui o programa “Floripa Antirracista”, que busca estabelecer estratégias de combate ao racismo e de incentivo a ações afirmativas para afrodescendentes em Florianópolis. O ato foi realizado durante o Seminário de Diversidade Étnico-Racial, que segue até na quarta-feira (22), na capital, com foco na socialização de práticas educacionais antirracistas na rede municipal de ensino.

Segundo o IBGE (2019), 16,5% da população catarinense se declarava parda e 3%, negra. Em número populacional, as duas chegam à 1,4 milhão de habitantes negros em Santa Catarina.

Por mais ações afirmativas

Após 135 anos da abolição da escravatura, notícias ainda registram trabalho escravo, assassinatos de pessoas simplesmente por serem negras, além de enfrentarem o preconceito e a discriminação.

O movimento negro busca, gradativamente, seu espaço diante de uma sociedade ainda preconceituosa.

Dos quilombos até a era da internet muita coisa aconteceu, sendo que a representatividade é cada vez mais pautada como uma das medidas antirracistas.

A legislação teve um papel importante nisso com dispositivos que combatem a injúria racial e o racismo no Brasil, bem como a criação do Dia da Consciência Negra (20 de novembro).

Ainda são necessárias mais ações afirmativas de combate à discriminação, proporcionando transformações culturais com base no respeito e na empatia.

Por: Maria Helena e Rubens Felipe (Redação MH)