Mirem-se no exemplo daquelas mulheres de Anitápolis com prefeita reeleita e cinco mulheres eleitas vereadoras; Deputados analisam eleições e três suplentes vão assumir em  janeiro na Alesc

Cinco das nove cadeiras para o legislativo serão ocupadas por vereadoras em Anitápolis, cidade que reelegeu Solange Back (MDB). Em 2020, o município elegeu apenas duas candidaturas.

O feito na terra que tem o nome da heroína Anita Garibaldi de pouco mais de 3500 habitantes, não se repetiu país afora. Em Santa Catarina, que já tem a vice-governadora Marilisa Boehm, tivemos mais mulheres eleitas em comparação a 2020. Em janeiro tomarão posse 39 prefeitas, 41 vice-prefeitas e 577 vereadoras. 

No País, entre as candidaturas nas eleições de 2024, 15% foram de mulheres e 85% de homens. Mas entre os eleitos esse índice cai, sendo apenas 13% de mulheres eleitas e 87% de homens. Mesmo diante do aumento, as mulheres representam apenas 15,5% do total de candidatos que se elegeram para as prefeituras. Ao todo, 4.746 homens foram eleitos prefeitos, o que representa 84,5% do total do 1º turno.

O que se observa, é que em municípios menores a representatividade feminina é mais alta. Uma das causas é a financeira, já que em pequenas cidades não são necessários tantos recursos para as campanhas eleitorais. Nas maiores, há necessidade de mais recursos financeiros e, além disso, a disputa por espaços antes ocupados por homens é bem mais acirrada.

O Brasil vem adotando, desde os anos 90, uma série de regras eleitorais que visam a aumentar a quantidade de mulheres candidatas e eleitas em eleições proporcionais, como as cotas. A política de cotas, em especial após a regulamentação de 2009, foi capaz de incentivar consideravelmente o número de candidaturas femininas. Ainda falta muito, inclusive que mais mulheres aceitem o desafio.

Na Alesc deputados analisam as eleições

A Sessão desta terça-feira (8), na Assembleia Legislativa, foi marcada pela análise dos parlamentares sobre as eleições municipais. Os deputados consideraram a eleição bastante tranquila. O governador Jorginho Mello (PL), o prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), e o prefeito de Joinville, Adriano Silva (Novo), foram considerados os grandes vitoriosos da eleição que, embora municipal, terá reflexos em 2026.

O clima foi de cumprimentos aos deputados eleitos e ao desempenho dos que concorreram, como ao deputado Marquito que ficou em segundo lugar na disputa pela Prefeitura de Florianópolis.

Deputados eleitos prefeitos abrem vagas na Alesc

Três deputados estaduais foram eleitos prefeitos, todos do PL. Delegado Egídio venceu a disputa em Blumenau, enquanto Soratto e Massocco conquistaram as prefeituras de Tubarão e Concórdia, respectivamente. Com esses resultados, três vagas serão abertas na Alesc para suplentes, que devem tomar posse no ano que vem: duas do PL (as de Soratto e Massocco) e uma do PRD, antigo PTB, partido pelo qual Delegado Egídio se elegeu deputado em 2022.