09 JUN 2024
Reconstrução e apoio as MPEs do Rio Grande do Sul
As recentes inundações no Rio Grande do Sul tiveram um impacto significativo nas empresas da região. Com o auxílio de tecnologias de inteligência artificial e georreferenciamento, foi possível detectar que aproximadamente 195 mil empresas foram afetadas no último mês. Essas empresas, em sua maioria, registram um faturamento anual de até R$ 360 mil.
Entre os empreendimentos impactados estão os Microempreendedores Individuais (MEIs), salões de beleza, pequenos varejistas e lanchonetes. Essas empresas, sem dúvida, necessitarão de suporte e recursos financeiros para se reerguerem, retomarem suas atividades econômicas e continuarem a prover emprego e renda para a população.
Reconhecer a extensão desse impacto é o primeiro passo crucial para desenhar um plano eficaz de recuperação econômica para o estado. As Micro e Pequenas Empresas (MPEs) são fundamentais para a economia, representando uma parcela significativa do PIB, da formalização empresarial e da geração de empregos. Diante de catástrofes como as recentes enchentes no Rio Grande do Sul, políticas públicas de crédito e apoio tornam-se essenciais para a sobrevivência e recuperação dessas empresas¹.
Após eventos devastadores, o acesso facilitado ao crédito pode ser um divisor de águas para as MPEs, permitindo a reconstrução do estoque de capital e acelerando a retomada econômica. O governo federal brasileiro, reconhecendo essa necessidade, lançou o programa "FGO Pronampe Solidário - RS", visando auxiliar as empresas afetadas pelas enchentes.
A importância do crédito para as MPEs não se limita apenas a momentos de crise. Ele é um recurso vital para o crescimento e sustentação das atividades empresariais em qualquer fase do negócio. Manter um relacionamento saudável com instituições financeiras e saber quando buscar crédito são práticas recomendadas para garantir a saúde financeira e a capacidade de investimento das empresas.
Em resumo, políticas de crédito e apoio são indispensáveis para as MPEs, especialmente em tempos de adversidade, pois oferecem um suporte crucial para a continuidade das operações e contribuem para a estabilidade econômica do país. A experiência de Santa Catarina pode ser um importante aliado para o apoio e defesa das Micro e Pequenas Empresas do Rio Grande do Sul.
A FEPEME (Federação das Associações de Micro e Pequenas Empresas do Rio Grande do Sul) está prestes a dar um passo significativo em direção à reconstrução do setor econômico gaúcho. Em uma reunião realizada no dia 24 de maio de 2024, a entidade convidou o empresário Piter Santana para assumir o cargo de Secretário Extraordinário de Apoio e em Defesa das Micro e Pequenas Empresas da entidade gaúcha. Essa escolha não foi feita ao acaso; ela reflete a confiança na capacidade de Piter Santana de impulsionar mudanças estratégicas e promover políticas públicas que beneficiem o ambiente de negócios.
Para o presidente da FEPEME, Sr. Wagner Silveira, a escolha de Piter Santana para liderar esse capítulo de reconstrução não foi por acaso. Suas entregas em Santa Catarina são reconhecidas como de extrema relevância, e sua liderança inovadora e capacidade de impulsionar mudanças estratégicas o tornam a escolha ideal. Com vasta experiência e uma visão voltada para o futuro, Santana promete trazer ações e propostas de políticas públicas para melhorar o ambiente de negócios no estado. Quais a primeiras ações? A participação do empresário catarinense, que é mentor de Desenvolvimento Econômico e Inovação da Escola de Gestão Pública e tem mais de 23 anos de participação em entidades empresariais e também é Diretor Executivo da Fenabrave/SC, irá ajudar a FEPEME na elaboração de um plano de gestão representativa, além da criação de um manifesto da entidade com propostas de políticas setoriais para todas as regiões do estado.
*Os colunistas são responsáveis pelo conteúdo de suas publicações e o texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Maria Helena Jorn