31 JUL 2024

Senador Amin faz nova vistoria e diz que Contorno da Grande Florianópolis está pronto; Estado lança publicação com análise de risco climático e medidas de adaptação; A implementação no país do Programa Cidades Verdes Resilientes

Em nova inspeção no Contorno Viário da Grande Florianópolis nesta quarta-feira (31), data fixada pela Arteris Litoral Sul para operação do trecho, o senador Esperidião Amin considera a rodovia pronta. “Você entra pela trombeta ao sul, em Palhoça, e sai no Rio Inferninho, em Biguaçu, no norte. Então, os 50km estão prontos”, disse Esperidião Amin. 

Apesar disso, existe uma obra que tem que ser compreendida, explica. - No quilômetro 232 existe uma ligação entre Guarda do Cubatão e Aririú, em Palhoça. Existe um viaduto em forma de ferradura onde houve problema nos cabos de protensão. Essa passagem do lado sul, ao sul do Contorno para o norte do Contorno ficou transferida provisoriamente para o quilômetro 231, onde está sendo feita uma marginal pavimentada para atender o bairro e com isso chegar até o viaduto do quilômetro 232. Então, está sendo feito uma marginal que vai permitir que os veículos venham para o quilômetro 231 e passem para o norte. Lembrando que o pedestre já vai poder passar pelo viaduto – explicou.

Risco Climático e Adaptação

Durante o Seminário Catarinense de Adaptação às Mudanças Climáticas realizado no dia 30, que apresentou o  trabalho do Governo do Estado para preparar os municípios catarinenses para lidarem com adversidades climáticas, às quais Santa Catarina está exposto, foi lançada a publicação Risco Climático e Adaptação para Mesorregião Sul Catarinense, que abrange 46 municípios.

O estudo, elaborado pela Gerência de Clima e Energia da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e da Economia Verde (SEMAE), apresenta os resultados de análises de risco climático e um catálogo de medidas de adaptação para seis setores estratégicos abordados, contendo 84 medidas de adaptação. Desse total, 21 abordam cidades; 15 são para agricultura; 09 para indústria; 08 para transporte e logística; 17 para zonas costeiras e 14 para biodiversidade. O trabalho está disponível no site da SEMAE.

Segundo Francisco Veiga Lima, pesquisador da Gerência de Clima da SEMAE, estão sendo disponibilizadas orientações, sugestões e recomendações para os municípios.  “Estamos expostos a estes riscos. No entanto, mais conscientes sobre os riscos e impactos, podemos criar uma sociedade  mais resiliente que consiga enfrentar esse grande desafio da modernidade”, destaca..

Cidades Verdes Resilientes 

Na Câmara Federal a 1ª Oficina de Construção Participativa de Implementação do Programa Cidades Verdes Resilientes. Coordenado pelos ministérios do Meio Ambiente, das Cidades e de Ciência e Tecnologia, o programa foi lançado em junho para aumentar a capacidade de enfrentamento das mudanças climáticas nas cidades brasileiras a partir de uma estratégia nacional que integre políticas urbanas, ambientais e climáticas.

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, destacou a relevância da ciência e da participação social presentes no programa. “Obviamente, pesquisadores e cientistas aportam aqui suas contribuições para pensar o que seriam essas cidades verdes e resilientes e essas soluções baseadas na natureza, transformando o que ainda pode ser transformado, descontinuando o que precisa ser descontinuado de nossas práticas urbanas e, ao mesmo tempo, criando novos paradigmas”.

Participaram da Oficina representantes do governo federal, de organismos internacionais e da sociedade civil.